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Nossa observância

Recomendamos a leitura desta apresentação sumária de nossa observância antes de entrar em contato.

     Somos um mosteiro autônomo, com uma pequena comunidade de orientação contemplativa. Privilegiamos o tempo de oração, litúrgica e pessoal e a leitura (lectio divina). Para estas duas últimas atividades (oração pessoal e lectio), dispomos de cerca de três horas e meia por dia, repartidas em dois períodos, no início do dia e à tarde. Praticamos, conforme nossa tradição, as vigílias noturnas e, para isso, acordamos às 03:30 da manhã, todos os dias. Faz parte de nossa observância também o silêncio, com ênfase no grande silêncio que  vai da última oração do dia (Completas) até depois da Missa Conventual pela manhã, a qual, podemos dizer, é o centro do dia monástico. Temos uma recreação por semana,  aos domingos após o jantar. O uso dos meios de comunicação social e pessoal, são, como convém a um mosteiro, restritos, sobretudo durante a formação inicial e o período da profissão temporária. Não é permitido o uso de celular pessoal. Nas celas individuais, como lugar de recolhimento, não deve haver computador ou outros aparelhos eletrônicos.

   Saídas do ambiente do mosteiro são sempre excepcionais e justificadas, de acordo com o princípio da Regra de São Bento segundo o qual não convém aos monges estar fora. Neste sentido, nossa vida não comporta o conceito de “férias”, o que inclui visitas regulares à família. Tanto quanto possível, os contatos com nossos familiares podem ser feitos recebendo-os para visitas em nossa hospedaria. Não se exclui que o monge viaje para ver a família, sobretudo em caso de real necessidade, mas sempre de acordo com o parecer do superior e nos períodos que determinar.

   Também é muito importante para nós o trabalho, seja manual, seja intelectual, com atividades diversas na casa e na propriedade rural em que está situado o mosteiro. Trabalhos no campo e no jardim estão na tradição de nossa Abadia, assim como outros serviços de apoio (pequena carpintaria, reparos e manutenção dos edifícios). Desde algum tempo temos produção artesanal de doces e bolos, vendidos por encomenda.

Procuramos assumir todas as tarefas da casa, onde não temos empregados. Buscamos manter um estilo de vida simples de oração e trabalho, tanto quanto possível despojado, embora sempre seja possível progredir na prática da pobreza.

  Quanto à alimentação, somos semiabstinentes (normalmente não comemos carne vermelha) e tentamos manter certa sobriedade, sem prejuízo de uma nutrição saudável. Temos três refeições diárias e não temos o costume de comer entre as refeições, fazendo-se exceção com relação aos idosos e doentes. Durante a Quaresma sobretudo (todos os dias exceto domingos e solenidades), mas também, durante o Tempo Comum (quartas e sextas), temos algumas restrições alimentares de caráter penitencial.

   Dedicamos também parte do tempo à formação, inicial (com encontros de formação diários) e permanente (duas ou três reuniões por semana, participando toda a comunidade). Embora busquemos um certo grau de solidão e tentemos viver o silêncio conforme a Regra, dentro de nossa tradição cisterciense damos todo valor à vida e à comunhão fraternas. Como comunidade contemplativa, não temos trabalhos pastorais internos ou externos, mas acolhemos pessoas em nossa portaria para confissões e direção espiritual e também, em nossa hospedaria, os que nos procuram para retiros ou dias de recolhimento, sem que isso afete nossa observância monástica. 

  Nossa liturgia – Eucaristia e Ofício divino – procura conservar a tradição de nossa Ordem, não apenas com o canto gregoriano, mas nos usos e costumes, na medida do possível. Nosso Ofício segue em grande parte as disposições da Regra de São Bento e do ritual próprio de nossa Ordem. As Vésperas, todos os dias, são cantadas em latim, e aos domingos e solenidades, excetuando-se as Vigílias, todas as horas são cantadas em latim. Quanto à Santa Missa, nos domingos e dias festivos tem alguns elementos em latim, como o prefácio, o Pai-Nosso e o embolismo. Nas quintas-feiras, entretanto, toda a liturgia eucarística é celebrada em latim. 

     Enfim, valorizamos nossa herança cisterciense que é uma contínua e fecunda fonte de inspiração para nossa vida monástica hoje, de modo que seja sempre mais autêntica.

Nossa observância: Texto

Contato vocacional

 Nosso acompanhamento de vocações começa com o envio de informações detalhadas por parte do candidato contendo os seguintes pontos:

  1. Família: sua composição, com as atividades exercidas por cada um dos membros;

  2. História pessoal: data de nascimento, formação religiosa, sacramentos recebidos, prática religiosa e sacramental (confissão, participação na eucaristia) pessoal, atividades em paróquias ou movimentos eclesiais, formação escolar e universitária, formação e atividades profissionais, experiências anteriores em casas religiosas ou seminários;

  3. Vocação: origem e história da própria vocação, aspirações vocacionais (expressar o tipo de vida consagrada a que se sente chamado)

  4. Contacto com outros mosteiros: informar se está em contacto vocacional com outras comunidades monásticas.

Observações importantes:

1. Sem informações completas sobre os aspectos acima enumerados o início do acompanhamento ficará prejudicado;

2. Em princípio não acolhemos vocações acima de 40 anos

3. O período de acompanhamento é variável e depende de cada caso individual, devendo comportar, em princípio, após os contactos iniciais por e-mail, uma primeira visita de cerca de 5 dias, sem acesso à clausura, permanecendo o candidato na hospedaria, uma segunda visita, não menos de 30 dias depois da primeira, com mais acesso à vida da comunidade, e a última etapa (a ser definida conforme o caso) consistindo em uma experiência de 30 dias na clausura e uma avaliação de personalidade com psicóloga de confiança do mosteiro.

4. Como nossa vocação é sobretudo monástica, não aconselhamos o ingresso de candidatos que tenham o sacerdócio como meta prioritária ou sejam incapazes de viver sua vocação sem o sacerdócio. O sacerdócio no mosteiro não depende da própria escolha mas do discernimento do superior com a comunidade. 

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Formulário para primeiro contato vocacional

Para entrar em contato com o responsável pelas vocações, preencha o formulário abaixo. Só ele terá acesso ao conteúdo de sua mensagem.

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