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Etapas do processo vocacional

Conhecimento inicial e experiência

Aquele que se sente chamado por Deus à vida monástica deve procurar conhecer melhor esta forma de vida e buscar ajuda para discernir o seu chamado. Assim, o candidato deve entrar em contato com o responsável pelas vocações, seguir as suas instruções, estudar o material indicado e conhecer pessoalmente a vida da comunidade, através de visitas e retiros no mosteiro, em um clima de abertura à vontade de Deus. Após algumas visitas, caso o candidato sinta-se confirmado em seu desejo, deverá fazer uma experiência de trinta dias na clausura do mosteiro, acompanhando em tudo a vida da comunidade.

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Postulantado

Finalizada a experiência, se o candidato, depois de madura reflexão, pedir para ingressar na comunidade, o superior poderá aceitar o seu pedido, marcando uma data para o ingresso no postulantado. Durante o postulantado, o candidato adapta-se progressivamente à vida da comunidade, bem como recebe formação adequada, de forma que possa conhecer o caminho que pretende seguir, e discernir se realmente é chamado por Deus a este modo de vida cristã. O postulantado tem a duração de um ano.

Noviciado

Terminado o ano de postulantado, o candidato à vida monástica pode pedir para ingressar no noviciado, recebendo assim o hábito e, normalmente, um novo nome. Durante este tempo, que tem duração de dois anos, o noviço inicia propriamente a vida religiosa, conhecendo mais de perto o significado, o valor e as exigências da vida monástica tal como a encontra no mosteiro. Ao mesmo tempo, a comunidade avalia o progresso do noviço e julga se este é suficientemente maduro para fazer a profissão simples.

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Profissão simples

Com o término do período de noviciado, o noviço poderá pedir para professar os votos monásticos por um período mínimo de três anos. Os votos monásticos, conforme a Regra de São Bento, são a obediência, a estabilidade na comunidade e a conversatio morum, ou seja, a vida monástica em si.

Profissão solene

Chegado o momento da profissão solene, caso tenha o firme propósito de observar por toda a vida os votos que fez na primeira profissão, o professo simples renuncia a todos os seus bens e promete, solene e publicamente, durante o sacrifício da missa, a viver a vida monástica no seu mosteiro até a sua morte, recebendo a consagração e a cogula, a veste dos monges. A partir de então, torna-se membro da comunidade monástica.

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Até a morte

Com a profissão solene, não se encerra o processo vocacional, mas, ao contrário, reafirma-se de forma mais perfeita um caminho de conversão e imitação de Cristo que durará por toda a vida. Participando, pela paciência, dos sofrimentos de Cristo, vivendo a caridade fraterna e o bom zelo, o monge viverá de forma que, fazendo uso dos instrumentos das boas obras e sem nunca se desesperar da misericórdia de Deus, mereça ver um dia Aquele que o chamou para o seu reino.

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